domingo, 30 de outubro de 2011

Quando voltar.

Quando partir, nada levarei
porque nada tenho de meu
o que trouxe de certo
em alguma esquina se perdeu.

Quando partir, nem quero pensar
e, se pensar que minhas dúvidas
não me acompanhem para lá,
porque decerto, não quero voltar.

Ah, que sofrimento!
As dúvidas se vazio estarei
ou se lá permanecerei...

Assaltam-me, assaltam-me!
Como esvaziar-me de mim
se o que serei e sou, não sei?

Por que voltar?


Quanto parti, trouxe tudo que tinha
e nada por lá deixei que me lembrasse
de um dia voltar para buscar.
Nada trouxe que pudesse lembrar de lá.

Quando parti de lá, nem pensava
e, se pensava com certeza
não era em voltar àquele lugar.
Meus pensamentos, meus pensamentos?


Ah, que tormento!
Agora sei porque essa saudade
tanto me aflige meu calos!

Por lá, meus pensamentos
se os trouxe, incômodos.
Se não, preciso buscá-los!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

SAUDADES.


Saudades?
Estou morto, faz tempo, de não te ver!
A vontade já me domina e meu coração
Já não suporta tanto sofrer.

Saudades?
São o que me assalta longe de você!
Se não me elevam, nada me levam
só trazem mais entristecer.

Saudades.
Estúpida alegria de louco
que algum dia irei satisfazer!

Saudades.
Comoção tamanha e plural.
Ruim seria sozinho padecer!