domingo, 27 de março de 2011

Último fôlego.

O último fôlego suspirou todo meu desejo
e queimou tuas entranhas como vulcão
o tremor, mais que terremoto, despejo.
Despejo de toda minha emoção.


E se te procuro invadir mais uma vez
é que me sinto deserto, cáustico e ermo
como se tua pele em toda maciez
pudesse deixar de fazer-me enfermo.

Sou como tu és para mim, diferente
mas tão querido e desejado
que nenhum outro adjetivo cabe: Ardente!

E queima-me quando explodes
Queimo-te quando afago-te
em prazer recato que me acolhes.

Nenhum comentário:

Postar um comentário