segunda-feira, 8 de agosto de 2011

Mil desculpas



Peço-te mil desculpas,
Não por te ofender,
tampouco por te morder
ou dizer o que te insulta!

Pediria perdão,se crédulo!
autoflagelaria se sentisse dor
mais são virtuais meus ósculos,
e mais malicioso seu vigor!

Se tenho de jurar
Não jurarei não mais fazer
Juro que pensava agradar
Quando me disseste ofender!

Em teu cálice punha vinho
Em travesseiros, amor
Para teu deleite e deitar, carinho
Para teu despertar, fervor!

Mas que pese meu esforço
Que tese meu penar
senti que caí em profundo poço
quando derramaste teu odiar!

Só me encantava te elogiar
Só amava teu rubor
Só tentei te agradar.
Só colhi de ti, o horror!

Um comentário:

  1. E há como colher horror
    De um semear tão encantador ?
    Não, Poeta, a unica colheita possivel
    Seria o fruto do amor !

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