sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Sete linhas.

Tu me quebras à sorte
E quando tenho certo a morte
dá-me solo para que me aporte
Faze-me protegido e forte
eleva-me a teu consorte
como se fosses a rainha na corte
eu a te oferecer nenhum norte.

Apenas um alquebrado amor
que guardado em mim com fervor
ofereço-te como louvour,
mas se o trouxe como protetor
é certo que em meu estupor
ante tua presença e esplendor
não o encontro em meu interior.


Onde guardei minha senda?
Terei perdido nas sendas?
Terei deixado cair em fenda?
Ou esquecido em alguma tenda?
Terei perdido tua prenda?
Como resolver minha contenda?


Dá-me tua mão.
Toca este zangão
que um dia azarão
encontrou em seu coração
esta sorte ou não
desse amor atemporão!

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