quinta-feira, 1 de abril de 2010

Navalha

A navalha solta corre

Por minha carne mofa

Por ser consumida pelos lábios

Que adornam tua boca!



Correm soltos os pelos

Pelo meu olhar vermelho

Inflamado das noites

Em que perdi meu cutelo...



A sangue cravaste teu nome

Em tatuagem cortante

Sem coágulos...



Por teu sangue meu peito

Nessa viagem errante

Posta-se ao teu lado!

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