Como estarão teus olhos quando me revirem?
Quando virão teus lábios a me sequestrar?
As perguntas assaltam minha atenção que te entrego.
Os desejos se prendem à tuas formas que espero...
Onde estão teus lábios para meus olhos?
Onde estão tuas mãos para minha felicidade?
As perguntas: por que se acumulam insatisfeitas?
Os claudicantes ponteiros: por quê dessa lentidão?
Onde estás agora?
O futuro se arvora?
É seco esse inverno?
Qual é tua rota?
Onde Conservas tua alma?
Vem sem demora.