sexta-feira, 13 de maio de 2011

Canta cotovia!

Minha cantante cotovia,
errante de minha vida
e de meus prazeres, querida
por onde andas, minha alegria?

Não me deixes sem te ouvir
cantar meu nome em alto som
porque não me comprazo sem ti
e minha vida é nada sem teu tom.

Dá-me logo a graça
de ouvi-la em meu nome
se deleitar em gozo que não passa
gritar, em fogo que não se consome.

Deleito-me em teu grito
tomada de assalto por ondas
de prazer e deleite restrito
que te permites e estrondas.

Anda, faça-se minha!
Então encha de sons, meus ouvidos
cansados da vida igual e mesquinha
darão à sua rainha, o trono prometido!

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