quarta-feira, 25 de maio de 2011

Meu prazer.

Desfazes de meu humor
com teus disfarces sutis
e teus carinhos sem pudor,
sem medidas, cheios de ardis.


És a própria imaginação
de minha mente confusa
que busca na multidão
a existência profusa!


És minha doce ilusão
E obsessão incessante
que me toma na tensão
das horas fugazes e delirantes...


És minha doce morte
que me saudou em meu nascer
És minha vida enferma
que se despediu ao me conceber...


És a que busco na corrida
dos meus dias inglórios
És a que encontro no rastejar
das minhas noites exitosas...


Escandalizas meu ser e sua existência,
fazes de mim o que tens de fazer,
cumpres sempre o que tua essência
de lascívia dá-se a pretender.


Se me prometes algo de secreto
é que nada posso esperar
das horas que teimam em vagar,
nem dos dias inquietos.


Só me tomas a teu deleite
que por sorte ou azar
nasceu de tal cimento ou azeite
que minha fome é o teu desfrutar.

Um comentário:

  1. O meu desfrutar
    É poder te ler
    Tuas palavras poeta
    Minha alma faz crescer !

    Tentei me calar
    perante tal beleza
    Mas me perdoe, não consigo
    Curvo-me perante tua grandeza !

    Continue a me presentear
    Os deuses hei de te recompensar
    Com sabedoria e critividade
    Para essa alma continuar alimentar !

    Não te cales
    Não cobres de ti perfeição
    A beleza e a essência da poesia
    Requer apenas tua emoção !

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